quinta-feira, 16 de outubro de 2008

O que aconteceu com nosso funk?

O que aconteceu com o nosso funk?

Não é possível que esteja acontecendo de novo... já não bastou a época do baile de corredor? Não posso acreditar que o funk esta passando por uma outra fase de decadência, onde estão os melodys, que falam de amor? Cadê os rap’s que contam nossa realidade, onde foi parar o “irônico do funk” ?
É, mais uma vez estamos passando por um momento critico do funk , mulheres prostitutas, homens que aplaudem o tráfico e ainda acham graça do seu filho pequeno, que fazem gestos que idolatram o tráfico...

“HELLO CRAZY PEOPLE...”

O que estarão pensando os “monstros” do funk que já se foram...?

A mídia enlouqueceu?
É, a mídia quer é IBOPE, sensacionalismo, vão mastigar o “chiclete” até acabar com o açúcar... E depois que estiver sem gosto, irão “cuspir “ fora?

Temos raiz não podemos deixar isso acontecer, temos força para que isso não aconteça não precisamos nos vender tão barato, como vai ser, lutaremos juntos, ou acabaremos como chicletes.





Priscila Rebeca
Rede Funk Social
Coordenadora de projetos e pesquisas

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

A Mulher no Funk Parte 1°


As mulheres no Funk


Cada vez mais o funk está em alta, e infelizmente, erroneamente passando por fatos que relatam muitas inverdades. Já passamos por várias fases do funk e acho que estamos em uma das piores, o papel que a mulher está exercendo no funk me envergonha cada vez mais; já fomos chamadas de tudo... “mulher cachorra, mulher berimbau, mercenárias” entre outras, e agora viramos frutas, como se fôssemos muito fáceis, é só “trepar” no pé e comer. O pior é que são as próprias mulheres que se auto intitulam de tais coisas Onde estão as mulheres de caráter do funk?
Sou funkeira sim, mas não sou cachorra, não vou pro baile sem calcinha e muito menos jogo a perereca avanço, nem me intitulo uma frutinha que qualquer pessoa têm acesso; sei que tem muitas funkeiras e que podem muito mais do que isso, então por que não mudar?
Não quero nunca que percam a sensualidade, afinal de contas estamos falando de funk! Mas vulgaridade é muito apelativo, será que seremos o único grupo de mulheres que não vai evoluir? Já não basta a discriminação que sofremos, por tudo que passamos, será que vamos passar atestado de “ BURRAS “ para nós mesmas, será que os cérebros trocaram de lugar com as bundas?
Sinceramente, na minha opinião isso é uma das piores violências contra a mulher, e são as próprias que estão praticando; abrindo as portas para que através dessa violência, outras se concretizem.
Haja Maria da Penha...
Priscila Rebeca
COORDENADORA DE PESQUISA E PROJETOSREDE FUNK SOCIAL